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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus

O último filme em que Heath Ledger atuou é uma exploração do imaginário dos personagens e, como tudo que o diretor Terry Gilliam faz, instiga também a imaginação do telespectador. A obra é altamente visual e mistura bem efeitos práticos, computação gráfica e atuação teatral.



A história é sobre Parnassus (Christopher Plummer) e seu pacto com o diabo Nick (Tom Waits) pela imortalidade. Em troca, o doutor oferece sua filha quando ela completar 16 anos.
Ele consegue se esquivar do pacto por um bom tempo e se mantém sem filhos até que se apaixona pela mãe de Valentina (Lily Cole). O filme começa aqui, com Nick cobrando sua dívida.
Um Parnassus bêbado e desesperado, na tentativa de salvar sua delicada filha, afirma que conseguirá cinco almas para Nick antes do aniversário de Valentina, que será em três dias.
Tony é o personagem de Heath Ledger. O ator australiano faleceu durante as filmagens e os amigos Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell o substituíram. Uma ideia que acabou se tornando a mais brilhante do filme. Tony entra em cena pendurado pelo pescoço em uma ponte em Londres, amnésico, e é incorporado ao entourage de Parnassus. Com sua lábia, vai ajudando o grupo a recolher as almas. Anton (Andrew Garfield), outro membro da trupe, sofre ao ver sua amada Valentina se apaixonando pelo novato.

Apresentações teatrais que conduzem o público a um espelho mágico e exploram a imaginação são o modus-operandi do grupo.

Um filme independente, um sonho colorido ou um devaneio macabro? O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus é o retrato máximo da genialidade de Terry Gilliam.

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